30 de setembro de 2008

Sinuca

Entorna, retorna, revém,
pesada, bigorna,
a culpa do que não fiz
por um triz, ou algo sem
vontade de ser feito.
Choro no seu peito
metade de ser
infeliz.

13 comentários:

Ferreira, Lai disse...

E a outra metade aguarda
O momento em que cessa o pranto violento
E reina uma paz desesperada
Mas que dura apenas um momento.


sei lá, achei meio inacabado...
bler, surtei aqui
>.<

Daniel Gaivota disse...

É, tava inacabado, porque o sentimento que tá compactado ali ainda está (ou estava) inacabado.
O engraçado, Lai, é que você nunca conseguiria continuar o poema (esse em especial), já que você com certeza não sabe o que há por trás dele, mas (por coincidência ou por algum tipo surtado de sintonia) você acabou expicando o que sucedeu...

Engraçado, como disse.
: )

Ferreira, Lai disse...

Ninguém nunca sabe o que alguém quer dizer quando escreve algo; existem pontos de vista, mas é improvável demais chegar à "verdade". Geralmente não verdade. Mas sempre há a coincidência.

;)

Ferreira, Lai disse...

geralmente não HÁ verdade*

Daniel Gaivota disse...

Odeio relativistas.

Mas adoro coincidências.

Ferreira, Lai disse...

Então você se odeia.
É relativista e ponto!
(Eu já disse isso antes, não? õ.o)

Daniel Gaivota disse...

Nunca disse que não.

Ferreira, Lai disse...

Sim, eu sei...
Mas não assume, não abraça a causa!
Aí que está o problema!
ò.ó

Daniel Gaivota disse...

Isso não é tão simples. Se você pintar no grupo sexta que vem, juro que discuto isso contigo.

E a propósito, você acha que o "Nunca disse que não." foi resposta a qual sentença sua? ^^

Ferreira, Lai disse...

Bem, sexta é complicado, tem educação maldita, digo física, mas tentarei...=D

O "nunca disse que não" foi pro "é relativista sim".
É porque eu quero.
Não me desiluda.

Daniel Gaivota disse...

Ok!

: )

Ferreira, Lai disse...

Mais do que nunca.

Daniel Gaivota disse...

Mas eu nunca.