Tento abrir, o olho fecha;
tento abrir, sai um bocejo.
Num lampejo, vejo a mecha
do cabelo, loiro açoite,
e ao vê-lo vem desejo
(não evito, é o ensejo)
de sonhar com ela à noite.
Mas é sonho, é só sonho,
e ao acordar me exponho;
já tardio, me dou ré.
A sonhar, dormindo em pé
fantasio, e antes fosse,
que este verso, sendo doce,
fosse escrito com café.
6 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
lindinho Dani.
Nay :)
Lindinho eu?
Ah, obrigado! :)
lindinho mesmo!
Muito bom, Daniel!!!
Bocejei...
Muito bom
Que lindo, Dani!
Saps. :)
Postar um comentário