24 de julho de 2010

O minuto de cinco anos

"Abre a porta e sai sem rumo, anda por ruas e estradas esmas e descobre um novo caminho pra chegar até onde nunca havia estado. Conhece novos sons, novos rostos, novos gostos, conhece novos conheceres. Entende que ir e voltar são mais ou menos o mesmo, e que não há de fato um 'lá' nem um 'cá'. Dá. Vai até onde consegue, pelo menos pra descobrir que também não há fim. A esmo, vai. Vai!"

Ao que o outro (ou será o mesmo?) responde: "Ai, espera só um minutinho..."

3 comentários:

Beatriz Fig disse...

Muito bom tê-lo de volta!!
Gostei deste, mas ainda não me a trevo a comentar. rs

beijosss

Daniel Gaivota disse...

Acho que foi a primeira pessoa que me disse algo ultimamente que reflete o que estou sentindo. Eu estou DE VOLTA.

Faz um ano que eu estou fora, de certo modo. Passei um ano num limbo emocional, profissional, social, criativo e financeiro. Foi um ano que não foi perdido, porque muita coisa aconteceu, mas que foi definitivamente um buraco.


E agora, como você disse genialmente, Bia, estou de volta! :)
Muito obrigado!


E, a propósito, esse texto é um pouquinho sobre isso mesmo, né? A gente procrastina ir em frente e perde muita coisa nesse meio-tempo.

Beatriz Fig disse...

Não foi um ano perdido mesmo. Porque tudo é válido, até mesmo quando a gente acha que não. Nada é perdido e sim transformado pra algo que tende a ser melhor.. hehe Um aprendizado. Vc deu um tempo e isso é bom!
A gente sempre perde coisas... mas as importantes nos acham depois. Não é? Não sei.. seria legal que fosse.
=)